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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Porcalhota mas não porcalhões

correspondente, 25.08.11

O que passará pela cabeça de uma pessoa supostamente civilizada, também supostamente a viver num sítio civilizado, pegar no saco do lixo e mandá-lo pela janela para a rua? É verdade que esta zona (mais ou menos) já se chamou Porcalhota, segundo creio, esse nome não estava ligado a porcaria, bem como, conforme se pode verificar, o que não falta por aí são os caixotes do lixo, por isso, lixo atirado pelas janelas, só pode ter origem em selvagens, mas se estes não existem (nem nunca existiram), pois as diferenças culturais, não justificam a diferenciação entre civilizado e selvagem, quando encontramos sacos meio rebentados cheios de lixo nos passeios em São Brás, apenas podemos atribuir o fenómeno a gente porca!

Armazém, sardinhas e gatos

correspondente, 23.08.11

Começa por cheirar a queimado, o que será? O que não será? Será um incêndio? Será aqui em casa ou na rua? Até pode ser lá para os lados de Belas ou mesmo Mafra, já não é a primeira vez que o fumo aqui chega. Afinal, não era nenhum incêndio, como é perfeitamente natural, era uma “sardinhada” feita pelos senhores do escritório/armazém, daqui debaixo, que talvez adivinhando o meu insípido almoço, se lembraram de me fazer inveja, pena é que não tenha seguido a sugestão de alguém e não lhes tenha “pescado” umas sardinhas pela janela. A título de curiosidade, apenas de referir que há já bastante tempo que não se via por aqui qualquer gato na rua e a verdade é que pouco depois de as sardinhas passarem pelas brasas, eis senão quando, aqui se vai ouvindo um gatito a miar (ou a pedinchar)!

Multibanco, Sol e moinhos, tudo no mesmo saco

correspondente, 13.08.11

Depois de quase queimar as pontas dos dedos no teclado da caixa de multibanco, tal era a exposição desta ao astro Rei, aqui em São Brás, pelas duas da tarde, ainda que consciente da importância que todos nós (os Portugueses) damos a esta relação de cumplicidade, entre o nosso País e o Sol, principalmente na vertente turística, pergunto: Com tanta “energia” disponível, durante a maior parte do ano, não existirá tecnologia e formas mais eficazes de a aproveitar, para além do simples painel no telhado da moradia? Faz confusão o desperdiçar daquilo que a natureza nos coloca à disposição, é certo que até o petróleo é uma riqueza natural, mas não é uma fonte de energia “limpa” nem inesgotável. Além do Sol, temos o vento, Por exemplo, aqui, uma região aonde este se faz sentir, de quando em vez (para não dizer, quase sempre), de uma forma bastante “generosa” e por isso mesmo, os nossos “antecessores” habitantes daqui, de São Brás, o souberam aproveitar, conforme atesta o nome da rua “moinho da galega” ou um ou dois vestígios dos mesmos, que chegaram aos nossos dias, insisto, faz confusão, hoje, nós, supostamente mais evoluídos, desperdiçarmos esses tipos de energia, ou pelo menos, segundo parece a quem está por fora destas matérias, estarmos a aproveitar muito pouco!

Notícia de última hora: Estou em condições de garantir que as ovelhas não foram a banhos, pois o rebanho está a passar por aqui agora!

Horta ou Pavilhão comunitário?

correspondente, 11.08.11

Ora muito bem, como ia dizendo, a trapalhada está ao rubro, os senhores Hortelões estão em pé de guerra, pois não é que a Câmara da Amadora ou a Junta de freguesia da Damaia, quer destruir, imaginava eu, a horta, mas afinal, o alvo é o pavilhão abandonado. Pergunta ingénua e de quem não percebe nada de couves: Então se o alvo é um pavilhão, porque carga de água é que os senhores Hortelões andam assim tão “sentidos” com as Autoridades? Certo, agora é o pavilhão e seguir vai a horta, até porque, segundo consta, para aquele local, estará previsto, não um espaço verde, mas sim, um lindo e alcatroado parque de estacionamento. E segundo os senhores Hortelões, eles tinham planos também para o pavilhão, óptimo, ainda bem que existe gente com espírito empreendedor, com vontade de fazer coisas em locais que não lhes pertence, do mal, o menos, se aquilo está ao Deus dará, haja alguém que lhe dê uso e já agora que o uso seja de facto comunitário, mas que o comunitário não seja muito abrangente, que se restrinja aos habitantes locais. Quanto ao velho pavilhão, a verdade é que, por estes dias, segundo parece, o dito pavilhão, de abandonado, pelo menos à noite, já não tinha nada.

Hortas comunitárias

correspondente, 10.08.11

Notícias ali do lado, agora parecem estar na moda as hortinhas comunitárias. As Câmaras Municipais “arranjam” o terreno e mediante inscrição, posteriormente seleccionam e distribuem as parcelas aos interessados. Na Damaia, parece que tudo é feito ao contrário. Há uns anos, a própria Câmara “intimou” alguns moradores a “desmantelarem” as hortas que tinham nas traseiras de uns prédios, lá se foram as alfaces, os tomates e as árvores de fruto. Desde aí, essas traseiras, para além de um pavilhão (segundo parece, ao abandono) vai tendo osgas, ratos e muita vegetação, que de quando em vez, lá acaba por ser cortada, para voltar a crescer, enfim, é natural o entretêm, sempre vai justificando alguma actividade e a mão-de-obra empregues na árdua tarefa de cortar o “matagal”. Contudo, agora (o agora, será a menos de um ano, não?) para compor o ramalhete, temos os Hortelões, que segundo parece, mais ou menos no mesmo sítio aonde existiam as antigas hortas, “inventaram” uma horta comunitária, digo inventaram porque: A Câmara não foi tida nem achada no processo e segundo creio, não andam por lá os moradores todos, nem mesmo aqueles que foram obrigados a “arrasar” as suas hortas anteriormente. Mas como a prosa já vai longa, havemos de voltar ao tema, até porque parece que vai por lá uma mini-guerra, entre Hortelões e Câmara.

Por alguma ponta

correspondente, 05.08.11

Antes de mais registar aqui um comentário, que por lapso foi apagado, de um anónimo que não gosta do tema ou termo Terrinha.

Como por algum lado se tem que começar e “noticiar” algo de uma terra que, em Agosto, nem dormitório é, não é tarefa fácil, assim sendo, vamos ao nome do sítio e deixamos aqui a pergunta: São Brás, Casal de São Brás e a Ordem do Hospital, qual a relação entre eles? Fiquem os eventuais leitores descansados, pois não vão ter neste espaço aulas de história, mas prometo pesquisar alguma coisa e voltar ao tema.

Entretanto, estava a fazer tempo, a ver se passava do outro lado da rua o rebanho e o seu pastor, para referir o facto insólito, mas hoje parece que até as ovelhas foram a banhos para os Algarves, voltarei também a este tema.

Como podem ver, só acontecem coisas interessantíssimas, por aqui, na santa terrinha e no blogue.

Inauguração do Blogue

correspondente, 03.08.11

Tarefa difícil, esta a que me proponho, a de “noticiar” aquilo que acontece por estes lados, uma zona denominada de “dormitório” de Lisboa, aonde, supostamente nada acontece e quando acontece, o “acontecido” não tem qualquer interesse. Contudo, como toda a terrinha tem a sua história e as suas gentes, vamos lá a ver se se consegue fazer alguma coisa que preste. Entretanto, como não somos de vistas curtas, as notícias do Casal de São Brás, poderão ser muito interessantes, mas se alguém quiser enriquecer o Blogue, com “coscuvilhices” ali do lado, que é como quem diz, da sua terrinha do norte, Centro ou Sul de Portugal ou então de qualquer “ponta” deste Globo, não se acanhe, passe a ser o “correspondente” da terra X neste espaço.