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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Despertador natural (afinal pouco pontual)

correspondente, 23.11.11

Os galináceos, pelos vistos, são como os humanos. Não podem ser elogiados, que logo de seguida, parecem querer fazer tudo para que retiremos o dito elogio. Não é que da madrugadora hora de ontem, o “cocorococó”, hoje, foi ao meio da manhã! Mas que galo é este? Será que, como desculpa, ontem os “noctívagos” e “barulhentos” “caminhantes” aqui da rua, o convidaram para uma saída nocturna pelos bares e discotecas?

Despertador natural

correspondente, 22.11.11

Por muito estranho que pareça, pode ser uma coisa agradável, acordar às 5 e tantas da manhã. E tudo por causa de um galito e o seu canto madrugador. No campo, isto não têm nada de mais, mas na cidade, despertar com o canto “esganiçado” de um galo, apesar na hora, ao invés de ser por causas menos campestres, mais urbanas, como um carro a arrumar, ou outro a partir, ou as primeiras idas e vindas dos transportes públicos ou até mesmo o regresso da “noite” de algum grupo “pedestre” (que ultimamente, ou por uma espécie de ritual ou por outra coisa qualquer, “adoram” subir aqui a rua do “lado”, de se fazerem ouvir bem alto e de parar bem nas imediações da minha janela, talvez para ganhar ânimo, certo, certo é que a “algazarra” não pára), por isso mesmo e pela “ilusão” de que estou algures numa aldeia, no “Portugal profundo”, não deixa, de facto, de ser muito mais agradável esse despertar, ainda antes de o Sol nascer (imagino eu, pois mesmo assim, por muito agradável que seja, as minhas pálpebras não se abrem nem por nada, nem para verificar isso mesmo, se o astro rei já nasceu). Ainda por cima, na cidade, galo, galo, só se vê no supermercado e transformado em frango depenado, quanto mais ouvir o seu “cocorococó”!

S. Martinho, castanhas ou ouriços

correspondente, 10.11.11

É verdade, cercado por prédios, por automóveis estacionados, por automóveis no sobe e desce da rua e metido no meio de um passeio calcetado, ali está ele (pelo menos um), um Castanheiro “disfarçado de árvore “decorativa” ou citadina, não fossem os ouriços no chão, sim porque de castanhas nada, nesta época do ano e passava despercebido a um ignorante destas coisas campestres, o malandrote! Pois agora só falta a jeropiga (e as castanhas, já agora, não?).

A praga dos gafanhotos (ou similares) em São Brás

correspondente, 09.11.11

É verdade que este tipo de praga não deve ser um exclusivo desta terra, mas não posso deixar de a referir. Nestes dias difíceis, não devemos censurar, nem o quero fazer, aquele que procura algum meio de subsistência, contudo a culpa não é tanto dessa pessoa, mas quem “inventou” esta praga, a de vendedor de porta a porta. Agora, quase que temos que montar um escritório à porta das nossas casas para atender os senhores vendedores, tal é a frequência com que nos batem à porta, chegam a “acotovelar-se” dois “adversários” ao mesmo tempo. E então as horas escolhidas? Vão desde as horas “sagradas” das refeições até às 10 horas da noite! Já não existe respeito nenhum pela privacidade do nosso “lar, doce lar”! Estou a pensar seriamente em colocar um aviso na porta a solicitar o Senhor vendedor a não me incomodar! Pois não sei se estes senhores o sabem, mas o direito que eles têm para exercer a sua profissão, termina quando esse direito coloca em causa o meu direito de não ser incomodado!

A juntar a esta praga de cariz nacional, acerca de 1 ano e meio, mais de cariz local (imagino eu) existe mais alguém a bater à porta, alguém que por vezes passa por aqui mais de uma vez por semana, pede algum bem alimentar. Não me importo de dar, se tenho alguma coisa para dar, mas a este ritmo, quase que tinha que (se tivesse possibilidades para isso) que contar com este “amigo” sempre que fosse às compras, que é como quem diz, mal comparando, ter que colocar mais um prato na mesa todos os dias, tal como se diz a quem decide comprar um carrito, porém isso é para quem pode (às vezes) e em princípio é uma decisão nossa, esta como a outra, por acaso é apenas um “amigo”, mas se fosse mais que um, qual o critério para dar a um e não dar a outro? E cada um sabe de si, mas 1 ano e meio sempre a bater nas mesmas portas (presumo eu) não será abusar um pouco da boa vontade ou da ajuda (ou do bolso) dos mesmos também? Será que as nossas instituições deixam alguém passar fome? Acredito que exista fome “envergonhada”, mas espero que para aqueles que “perdem” a vergonha ainda se consiga “matar” a fome!   

Azeitonas do Alqueva na Falagueira

correspondente, 03.11.11

Desculpem a ignorância de um citadino, mas não é que as azeitonas apanhadas do chão, junto a uma oliveira (das muitas) na estação do METRO da Falagueira, cheiram a azeite quando se “escarafuncha” nelas, ou talvez seja mais apropriado dizer que o azeite cheira a azeitona, pois este é que provém desta e não o contrário. Parece conversa de parvo, toda a gente sabe que o azeite vem da azeitona, por isso, nada mais natural terem cheiros semelhantes, pois é, mas a verdade é que toda a azeitona que chega à mão de um citadino, por já ter sido curtida (será este o termo?) cheira a tudo menos a azeite. Apenas uma menção para a excelente ideia, a de trazer para estes lados (e outros) estas oliveiras que com a construção da barragem iam ficar submersas, uma “operação” provavelmente dispendiosa, mas bem decidida, devem estar ali algumas oliveiras cuja idade venerável nos merecem respeito.