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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

A Bola é muito redonda

correspondente, 12.02.15

Mais uma vez, num blogue dedicado ao casal de São Brás, não vou falar de qualquer assunto daqui. Mas no que se refere ao tema deste post, a “bola”, até o podia fazer, pois tenho, mais ou menos, como vizinho o complexo desportivo da Galega, um bom campo de futebol, com uma boa pista de atletismo e, como se chama “complexo”, não sei se ainda comportará outros equipamentos dedicados à prática desportiva, mas creio que não. E para quem estava habituado, na Damaia, a que um campo de futebol estivesse associado a um clube, ter aqui um campo sem clube, acaba por ser um pouco estranho.
Não ia, não ia, mas lá acabei por falar da zona.
No entanto a razão deste post é outra, é apenas uma nota de rodapé acerca do mundo da bola, mais propriamente, da narrativa (palavra agora tão em voga) usada pelos mais expostos protagonistas deste mundo, dos que aparecem nas conferências de imprensa, antes e depois dos jogos, dos treinadores e dos jogadores. Não vou falar na “narrativa” em geral, onde por sinal o vocabulário usado é baixo, não digo baixo de baixeza, mas baixo a dar para o curto, também o que interessa é que joguem bem uns e que outros treinem bem, portanto, agora para o caso não interessa nada (pareço uma da TV), não interessa nada que o discurso seja redondo, redondinho como uma bola. Não queria escrever sobre a narrativa em geral, mas numa narrativa em particular, aliás, deixava aqui esta pergunta, uma pergunta cuja resposta, que como é bom de ver, não tenho e, que por isso mesmo, me tem deixado intrigadíssimo. Porque raio, sempre que perdem um jogo, jogadores e treinadores, dizem sempre o mesmo? Dizem sempre que: “Agora é levantar a cabeça e pensar no próximo jogo”.
Qual é o problema que estes protagonistas da bola têm com a sua cabeça? É pesada demais? Não anda levantada? Não consigo perceber! Como já ouvi isto vindo também de jogadoras, puxando aqui para a brejeirice, não creio que o problema seja um problema, pura e simplesmente, um problema de “disfunção”!
Por último, aproveito para deixar uma sugestão, servindo-me ainda do vocabulário muito próprio dos “futebóis”, a sugestão segue direitinha para alguém que esteja desempregado, nunca diga que está no desemprego, não fica bem, diga antes, como os jogadores e os treinadores, aqueles que de facto estão no desemprego, estes, não estão desempregados, estão no mercado!

“Ensaboadela” televisiva

correspondente, 05.02.15

Ensaboadela ou bombardeamento, para efeitos desta adenda a um post anterior, o termo tanto faz.
Ligar para um número para que, dentro daqueles que ligam, nos habilitarmos, através do registo do nosso número de telefone, a que num processo de sorteio, o nosso número seja o “feliz comtemplado”, é uma forma de aposta? É que se o é de facto, segundo creio, o jogo de apostas, a autorização para o explorar, em Portugal, estava entregue apenas à Santa Casa de Lisboa. E nesse caso, ou a Santa Casa é quem está por detrás desses “bombardeamentos” televisivos, ou quem está, não é a Santa Casa e, a coisa fica meio estranha.
De qualquer modo, não duvidando da legalidade do negócio, preferia que fosse mesmo a Santa Casa a estar nos bastidores dele, pois, também segundo creio, o objectivo da Santa Casa, é ajudar quem precisa, utilizando para isso o excedente dos jogos, após distribuição dos prémios e, neste caso, nos sorteios televisivos, se a exploração for de outra entidade, não me parece que tenha o mesmo objectivo, o de ajudar os mais necessitados!