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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

O que nasce torto …

correspondente, 26.05.15

… Nunca se endireita. É mais ou menos isto o que diz o dito popular. E não erra muito. Hoje parece que é o dia europeu do vizinho. E estes são mais ou menos como os nossos familiares, aparecem na nossa vida, mas não os podemos escolher. Uns são como o brinde do bolo-rei e outros são a fava. É uma questão de sorte.
No episódio que se segue, entra gás à mistura e, pelo nosso comportamento, pelo comportamento de nós os vizinhos nesta narrativa, de facto parece que estamos todos “gazeados”.
Tocam à minha porta.
- Senhor X cheira a gás aqui fora na escada, aqui junto à sua porta, não é aí de sua casa?
Pergunta-me a minha vizinha do lado depois de eu abrir a porta.
- Não, não me parece, não me cheira a nada e não estou a usar sequer o fogão.
Disse eu e confirmou o nariz da minha vizinha da porta de entrada.
Saio para a escadas e de nariz no ar, um e outro, acabamos por detectar o “foco” do cheiro a gás. É num dos contadores. É no do terceiro vizinho do andar. E a partir daqui tudo vai mal. Bastava ligar para o piquete e pronto. Mas não foi assim. Nós gostamos de complicar o que é simples. Tocou-se à campainha do vizinho várias vezes. Não abriu. Não estava em casa. O que se faz? O que não se faz? Estávamos os dois nisto, quando entra em cena um casal de vizinhos.
- Então isso é desligar aqui o contador e depois avisar o vizinho.
Disse e fez a esposa do dito casal.
O vizinho chegou ao final do dia e, quando a minha diligente vizinha do lado se apercebeu disso, foi avisar o vizinho do sucedido, para ele tomar as devidas medidas. Piquete nesse dia não veio nenhum. No outro dia, de tarde, parece que veio. Não sei se veio só para ligar o contador ou para detectar a fuga. Espero que tenha sido chamado e que tenha vindo para arranjar a coisa. Agora cheirar, de facto, parece não cheirar a nada.
Mas parece que entretanto alguém ficou muito chateado por os vizinhos terem mexido no seu contador, de lhe terem desligado um contador, possivelmente com uma fuga, sem o avisar. Como é que se avisa alguém que não está em casa e de quem ninguém tem outra forma de contacto? O que era preferível, um regresso a casa, a uma casa debaixo de escombros? Ou o regresso a um prédio com um ou dois vizinhos a menos por inalação de gás do seu contador? Acho que o preferível era mesmo o que não foi feito. Cheira a gás na escada? Chama-se o piquete sem mais delongas. O problema era resolvido por profissionais e, assim como assim, alguém iria ficar de mal com os vizinhos na mesma!

Centro da juventude na Amadora

correspondente, 22.05.15

Procuro, procuro na net e não consigo informação sobre para que serve este centro da juventude. Deve ser falta de jeito da minha parte ou provavelmente é porque já não sou jovem. Já lá estive. Frequentei uma formação relacionada com voluntariado. Nessa altura também reparei que servia para aquela vergonha que é a “apresentação periódica” dos desempregados. Na net vi que, volta e meia, existem umas exposições. Também já reparei que alguns serviços da Câmara funcionam ali. Mas, concretamente, no dia-a-dia funciona ali o quê? Nomeadamente relacionado com aquilo que lhe dá o nome? Com a juventude?
Numa altura em que tudo nos remete para o online, no que respeita a alguns equipamentos da Câmara da Amadora, na minha opinião, a informação ainda é pouco autónoma e escassa. Por exemplo o museu tem no local excelentes catálogos acerca das suas exposições, mas na net, ou eu vi mal ou apenas existem duas páginas nas redes sociais com umas tantas fotografias e pouco mais (ou mesmo mais nada).
Enfim, numa janela como esta aberta ao mundo, por vezes, essa janela está assim a dar para o “de estores fechados”.