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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

A “ditadura” dos vizinhos

correspondente, 28.12.14

Viver numa zona urbana, como aqui no casal de São Brás, tem os seus prós e contras. E um dos contras é, na minha modesta opinião, o condomínio. Num prédio, quando somos proprietários de uma fracção, somos “patrões” da porta da nossa casa para dentro, mas depois sobram as partes comuns do dito prédio e, na gestão dessas “partes”, entramos todos, nós e os nossos vizinhos e, aí é que a “porca torce o rabo”.
Como condóminos temos direitos e deveres e, quanto aos deveres, nem vale a pena falar da experiência “única” que é a de se ser administrador, que apesar do nome “pomposo”, no entanto, mal tomamos posse, parece que passamos a ser uns meros subalternos dos restantes vizinhos, nem tão pouco vale a pena falar das intermináveis reuniões de condomínio, onde se fala de tudo e se decide pouco. E, por vezes, se decide pouco e mal.
E aqui chegados, chegamos ao ponto, aos pequenos ditadores em que se transformam os nossos estimados vizinhos, os nossos vizinhos maioritários, que numa votação, por exemplo, decidem, não numa questão de estética, ou algo parecido, mas numa questão de funcionalidade, tão simples como uma fechadura da porta do prédio ser reparada ou não, pura e simplesmente, decidem não a arranjar. A fechadura não abre à primeira? Tenta-se uma vez, outra vez e, ainda outra vez, que ela acaba por abrir. É tudo uma questão de paciência e de “jeitinho”. E quando o jeitinho falta a alguns vizinhos, estes, tocam à campainha, à campainha de outros vizinhos, de outros vizinhos a quem, a paciência, também não é muita, nestas questões “condominianas”!