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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Ascensão, de burritos às nuvens

correspondente, 28.06.15

Nos anos 20, uma empresa de transportes públicos privada, de cariz local, segundo se pode ler na sua página, operava nos arredores (então longínquos) de Lisboa, com recurso a carros puxados por animais. Nos anos 40, uma empresa pública de aviação, de cariz internacional, dava os seus primeiros passos, que é como quem diz, os seus primeiros voos. Uns largos anos depois, quase cem anos, os seus destinos cruzaram-se. E não foi o gigante que “absorveu” o anão.
Não querendo entrar em questões de aptidões, de quem gere melhor as empresas, se o Estado, se os privados, nem entrar em histórias de vidas de sucesso, fruto de muito trabalho, de muito suor e coisas do género, até porque o tipo de negócio e o tamanho, não são comparáveis, no entanto, não deixa de ser curioso este “encontro imediato”.
Apenas deixo a seguinte questão: Quando alguém quer abrir um café ao lado de um já existente, segundo creio, desde que preencha os devidos requisitos, nada o impede, pois não?
Neste sentido, num país supostamente de livre concorrência, nunca entendi muito bem a atribuição de áreas específicas para as empresas de transportes públicos, transportes dentro do mesmo tipo, atribuição de áreas para estas operarem exclusivamente. Para já não mencionar o facto de, em certas zonas, não se incentivar o desenvolvimento de transportes alternativos, como é o caso do ferroviário perante o rodoviário, digamos, um facto que “dá jeito” ao não preterido.
Na Amadora, temos a VIMECA (Transportes de Lisboa) a operar, mas em algumas zonas do concelho, também lá chega a CARRIS e, noutros tipos de transporte, temos a CP e o METRO. Não sei se a operadora VIMECA se queixa desta “semi” concorrência, nem se assim não consegue “juntar” o suficiente para outros voos, mas sei que apesar do “semi” monopólio, os clientes agradecem, apesar de tudo, agradecem nos preços, nos horários e na qualidade, que a concorrência origina. Não sei se noutras paragens, noutras empresas, os clientes terão igual grau de satisfação em todos os itens, mas provavelmente, os donos das mesmas, não se queixarão muito com o estado dos seus negócios.