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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Há transportes públicos e transportes públicos

correspondente, 17.12.14

Estou em São Brás, a dois passos do METRO, a dois passos da estação da Falagueira (a dois passos é uma maneira de dizer) e, ultimamente é isto, temos ali uma estação fantasma, uma estação fechada. Hoje não há METRO, daqui a uns dias não há METRO, há pouco tempo também não houve METRO e assim sucessivamente.
Temos uma greve anunciada na TAP e é um dramalhão. Temos greves no METRO e são uma nota de rodapé!
A greve na TAP é um transtorno para as famílias. A greve no METRO não sei o que é, pois, nem os políticos nem a comunicação social, se dão a esse trabalho, ao de a classificar!
Claro que sim! Claro que a greve na TAP é um enorme problema para as famílias. Seu cronista pé-rapado! Não se está mesmo a ver que sem os aviões da TAP ninguém consegue chegar ao seu posto de trabalho! Mas quem é o indigente que hoje em dia se desloca, de casa para o trabalho e vice-versa, no METRO? Quem é que não usa o seu aviãozinho da TAP?
Ainda dentro do mesmo tema, transportes públicos (ao incluir a TAP nesta categoria será que deixo de ser tão “careta”?), hoje ouvi um senhor, um senhor responsável de uma associação representativa dos ditos transportes (só um aparte, não sei se a TAP já é associada, mas deve estar a preencher os papeis para tal), um senhor que defendia, para o ano, um aumento nos transportes, por uma questão de princípio e coerência, um aumento em linha com a inflação. Até aqui nada a dizer. O que já não soa assim tão bem, pelo menos não parece lá muito dentro dessa coerência, é o facto de, anteriormente, entre esses aumentos em linha com a inflação, terem acontecido aumentos extraordinários, aumentos justificados com a subida do preço dos combustíveis e, agora, a mesma variável, o combustível, não a sua subida, mas a sua descida, já não justifica mexidas extraordinárias “para baixo” nos preços!
Peço desculpa maçar os caros leitores com problemáticas de pobretanas, contudo, mesmo quando conduzia o meu popó, utilizava os transportes públicos, como alternativa ou como “prolongamento”. Eu sei, “não parece bem”, mas é um facto e, na altura, segundo me lembro, ainda não estava na moda utilizar o aviãozinho para irmos trabalhar, como parece que alguns senhores, alguns senhores esclarecidos, acham que hoje em dia é o meio de transporte que utilizamos por excelência!

Nota: Nem tudo, nesta temática, é mau. Descobri uma inovação, inovação pelo menos para mim, na net, podemos carregar os títulos de transporte.

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