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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

O far West na Amadora

correspondente, 18.10.13

PUM!! E ao som de um tiro acordamos, aqui em São Brás, pelas 4 da manhã. Oiço vozes alteradas e, vou à procura do telefone para ligar para a polícia. Não foi preciso, de estores para baixo, não vá “sair” um tiro “transviado”, apercebo-me que a polícia está no local. Ainda bem. Se calhar o tiro até foi disparado por eles.

Foi preciso mudar-me para aqui, para ao meio da noite, acordar, ou ao som de tiros, ou com carros a chocarem com outros estacionados e o condutor a pôr-se em fuga, ou com detenções debaixo da minha janela, ou até mesmo com um assalto ao armazém, aqui por baixo. Vim da Damaia e, apesar da “fama”, nunca tinha “assistido” a estes “filmes”. Mesmo em São Brás, as “ocorrências”, só nos últimos anos apareceram por cá.

Este “clima” preocupa-me, mas ainda fico mais preocupado, por exemplo, com o que se passou, na noite do assalto ao armazém, que referi lá atrás. Neste Verão, numa sexta-feira, pelas 22 horas, apercebo-me que estão a tentar arrombar a porta do armazém que fica por baixo da minha casa. Quando ligo para a polícia, pelo ruído, percebi que os amigos do alheio já estavam lá dentro e, com o nervosismo, acho que troquei o nome da rua, em vez de Alexandre O’Neill, disse que era nas traseiras da Alexandre Herculano (nem sei se existe essa rua em São Brás), mas as outras ruas, que referi, como coordenadas, estavam correctas. Durante essa noite, os ditos amigos, vieram mais que de uma vez, a pé e de carro,. Também, por meu lado, por mais que uma vez liguei para a polícia. Na segunda vez, chamaram-me a atenção, do erro no nome da rua. Na terceira vez, disseram que os colegas tinham cá passado e, não tinham visto nada de anormal. Não ouve quarta vez, porque desisti. No outro dia, saí de manhã e, quando regressei à tarde, tinha aqui, à porta do armazém, um grande aparato policial. Parece que, de manhã, os amigos do alheio tinham voltado e, como alguém os viu sair, sorrateiramente, fez o mesmo que eu, ligou para a polícia, que veio “diligentemente” tomar conta da ocorrência, de uma ocorrência, que antes, nunca tinha ouvido falar. Deve ter existido algum problema de comunicação entre mim e as forças da ordem! Espero, sinceramente, que tenha sido, apenas um mau exemplo. Espero que a noite, neste caso, não tenha sido má conselheira!