Pobreza Infantil
Como um “escritor” disciplinado, hoje, na minha agenda, tinha estipulado escrever, aqui, um post. Mas, nada de nada. Não me ocorreu coisa alguma. Assim sendo, “agarro-me” a um conceito, a um conceito que temos ouvido por estes dias, um conceito ou uma realidade que, com toda a certeza, no casal de São Brás, também existirá. Mas que, salvo melhor opinião, para mim está errado, atenção, refiro-me ao conceito e, claro está, não à realidade que procura mostrar.
Segundo entendo, uma pessoa pobre é aquela que não tem rendimentos, ou se os tem, estes são manifestamente inferiores às suas necessidades, ora, uma criança, precisamente por ser criança, não tem “rendimentos”, nem tem que os ter, se a criança é considerada pobre, não é pobre por ela, mas pela família, família que deveria ter os rendimentos necessários, os rendimentos que assegurassem, no mínimo, a subsistência, não só da criança, mas de todos os membros do seu agregado. Portanto, embora aceite que se considere, a criança, o elo mais fraco, mesmo assim, sou contra que, dentro de um agregado pobre, se faça divisões, se criem compartimentos, uma família pobre é uma família pobre, não há mais pobres ou menos pobres, não há apenas crianças, ou apenas jovens, ou mães, ou pais ou avôs, há uma família carenciada, em que, por exemplo, se se consegue perceber que a criança passa fome, imaginem então o resto da família!