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Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Correspondente no Casal de S. Brás

Objectivo: ”coscuvilhar” assuntos aqui da terrinha e arredores.

Há Festa no quintal

correspondente, 23.05.14

Viver no campo tem destas coisas, como uma festa no quintal.

Improvisam-se umas mesas, uns bancos, uns toldos para proteger do sol e com uns comes e bebes, faz-se a festa. Nada de muito sofisticado, mas sempre saboroso, ou não fosse o porco criado no quintal, as ervilhas nascidas na horta, os ovos das galinhas criadas à solta no quintal…

Juntam-se os familiares ainda numerosos por estas bandas e os amigos a valer, muito calor humano e, dá-se a festa.

As crianças é vê-las a correr alegremente quintal fora, ora agarradas ao cão, ora agarradas ao gato, ora atrás dos pintainhos e fica-se contagiado com tamanha alegria.

A comida é caseira, feita com muito amor e carinho, entre panelas e tachos no velho fogão cansado de tanto cozinhar, mas sempre pronto para mais um petisco.

E entre petiscos, conversas alegres, risos de crianças, no meio das galinhas e dos patos, das ovelhas e do porco, do cão e do gato, assim se faz a festa no campo.

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

Hortas Particulares

correspondente, 13.03.14

Aproveitando o mote do último post do meu querido Correspondente no Casal de S.Brás, gostaria de falar de outro tipo de hortas, tão comuns aqui na zona saloia: as hortas nos quintais das casas daqui.

Pois é, nesta zona saloia, casa rústica que se preze, tem afecta a sua horta particular.

A frente destas casas, pode até ter um belo de um relvado ou de um jardim digno de um palácio (apesar de ultimamente já ter visto alguns destes jardins darem origens a hortas), mas nas traseiras, tem, com toda a certeza, uma bela de uma hortinha, com batatas, cebolas, alhos, pimentos, tomates, alfaces…muitas vezes suficientes para abastecer o próprio e a restante família.

Tenho lido que cuidar de um jardim ou mesmo de uma horta, pode ser uma óptima terapia para aliviar o stress.

No que me diz respeito, tenho constatado que apesar de não ter ainda adquirido o jeito para semear, plantar, cuidar, dá-me um enorme prazer ver crescer o que se pôs na terra e colher os seus frutos. E, colher os seus frutos também tem a sua técnica, para não estragarmos logo a planta toda quando queremos colher só uns morangos para uma salada a meio da tarde ou algo do género. E o sabor que estas dádivas da nossa horta têm? E o cheirinho? Nada que se compare com o que se compra por aí.

Na realidade, também dá algum trabalho e nem sempre corre bem, mas compensa muito.

Mas como não quero que os caros leitores fiquem com inveja, nem aí pela cidade, nem por aqui, onde também já há muitos apartamentos, chamo a atenção para um fenómeno cada vez mais divulgado na Internet: hortas verticais.

Este tipo de hortas só requerem uma varanda e suportes que muitas vezes podem ser feitos através da reciclagem do nosso “lixo” doméstico e, pelo que já me apercebi dão óptimos resultados.

É só uma questão dos caros leitores que não têm quintal, explorarem o assunto na Internet e verão que até Workshops sobre o tema, encontram.

Boas Sementeiras!

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

Vida de Gato do Campo

correspondente, 20.02.14

Sendo eu Correspondente aqui da zona saloia, sinto-me na obrigação de falar da vida dos bichanos aqui pelo campo, que é completamente diferente da vida daquele gato citadino que o excelentíssimo Correspondente do Casal de S.Brás, conhece.

Bem, o gosto pelas janelas é idêntico, mesmo que a janela só tenha vista para plantas, arbustos, árvores. Neste caso, umas quantas folhas a mexer, pode ser indício de possibilidade de caça.

Pois e é aí que começam as diferenças. Mesmo que sejam gatos muito mimados, com direito a dormir junto ao aquecedor, no colo ou mesmo na cama, não perdem a oportunidade de caçar.

Num minuto estão a fazer ron-ron no nosso colo e no minuto a seguir aparecem-nos com uma “bela peça de caça”, como se de um belo presente se tratasse. E a caça pode ser variada: ratinhos, pardalitos, lagartixas, coelhinhos ou mesmo toupeiras…

E é claro que para cometerem tais façanhas, muitas vezes o seu belo pelinho lustroso, aparece cheio de manchas estranhas, que logo de seguida, eles se apressam a limpar.

Depois há aqueles gatos que adoram apanhar uma bela molha, quando o tempo está de chuva, para logo a seguir voltarem para casa e pedirem aos donos que os limpem com uma toalha fofa e cheirosa. Acabamos por não perceber se gostam mais da bela molha ou da limpeza com a toalha.

Mas quando o sol espreita é vê-los no quintal no melhor poiso, mesmo que esse poiso seja o preferido dos donos, a banharem-se nos raios cintilantes…

Vida de gato de campo é sem sombra de dúvida, mais animada, mas também mais perigosa, pois por vezes tanta aventura implica demasiado tempo fora de casa.

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

Vida de Gato…no Telhado

correspondente, 27.01.14

Pois é, em relação ao gatinho da Brandoa que o Correspondente do Casal de São Brás mencionou no seu último post, posso acrescentar algo mais, pois sou detentora de alguns conhecimentos “especiais”.

Esse gatinho foi muito mais esperto do que perceber que a parte feminina desse casal, ansiava por ter por perto um gatinho lindo e meigo. Ao contrário do que o caro Correspondente menciona, o casal não saiu para trabalhar, mas sim para pescar. Ora o tal gatinho viu a cana e pensou: ”Aqui vai haver peixe!” E à noite, lá estava ele à espera do casal e…do peixe. Peixe não houve, mas a jovem desse casal trouxe-lhe um pires com leite e enquanto lho oferecia por um lado do vaso onde ele se escondera, ele esgueirou-se pelo outro lado e meteu-se dentro de casa. Meteu-se dentro de casa, para nunca mais de lá sair…a não ser para o telhado. Sim, porque apesar de também ser um gato citadino, tinha direito a explorar todo um telhado, sem concorrência. Era lá que este gatinho se confrontava com pombos maiores do que ele e fugia e, também, era lá que ele apanhava os seus “presentes” para oferecer aos seus queridos donos, como ratinhos, lagartixas e até uma osga enorme com a qual teve uma luta feroz já dentro de casa, o que obrigou a sua dona a fechar-se no quarto “impressionada”, para aí, durante um hora.

Ah, que vida difícil a deste gato!

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

 

 

Amizades Improváveis

correspondente, 14.12.13

Desta vez, quero escrever sobre algo, que “penso eu de que”, deve acontecer tanto aqui no campo, como na cidade. Trata-se das “amizades” do Facebook.

Demorei anos a aderir à moda do Facebook e, só o fiz para estar mais próxima de uma pessoa de família que me é muito querida e que está a uns Kms de distância. Mas passado tão pouco tempo, já estou desapontada com isto.

Em primeiro lugar, porque as pessoas com este modo de comunicar, evitam cada vez mais comunicar-se pessoalmente, mas sobretudo, porque aquelas pessoas que mal me falam na rua ou até viram a cara, querem ser minhas amigas no Facebook.

Neste caso, acho muito pouco provável, algum dia, querer “amigos” destes.

Acho que é caso para dizer: “Com amigos assim, inimigos para quê?”

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra   

À Moda de Mafra

correspondente, 21.11.13

Não sou uma “escrava” da moda, mas gosto de estar atenta. Quando começa uma nova estação, há sempre uma peça ou outra, para mim ou para a casa, que me seduz e que acaba por alegrar mais a época em questão.

Ao tomar atenção à moda, sobretudo de roupa feminina, verifiquei que a moda daqui é diferente da moda em Lisboa.

De uma maneira geral, a moda em Lisboa, é mais escura, mais tristonha, mais igual e a daqui, mais garrida, mais alegre, mais romântica até, e mais feminina. E a moda daqui é também mais Portuguesa. Sim, Portuguesa, porque os comerciantes daqui, sejam os das lojas no centro de Mafra ou na lojinha mais escondida dos arredores, fazem questão de comprar o que é fabricado em Portugal. Por esse motivo, acabamos sempre por ter à nossa disposição um produto atractivo, de boa qualidade e a preços idênticos aos de Lisboa.

Este é mais um motivo, pelo qual vale a pena vir a Mafra. Mesmo que não comprem, regalam os olhos com as montras destas lojas, que estão sempre decoradas com muito bom gosto e, se calhar, até levam umas ideias para Lisboa.

E se quiserem mesmo voltar para Lisboa com um aspecto diferente (para melhor), completem o vosso look, num bom Centro de Estética que, também há por aqui, a preços muito convidativos e qualidade Super!

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

Escola das Armas

correspondente, 23.10.13

No dia 1 de Outubro deste ano de 2013, foi inaugurada aqui em Mafra, a Escola das Armas.

Esta Escola agrupou as agora extintas Escolas Práticas de Infantaria, de Artilharia, de Cavalaria, de Engenharia de Transmissões e do Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos.

Com esta Escola das Armas aqui instalada, esperam-se mais cerca de duzentos militares.

Mafra já há muito que tem tradição de formação de militares, seja a um nível mais básico, como recrutas, seja a um nível superior, como é o caso dos sargentos.

Tanto movimento de militares, trazia a Mafra muita vida, pelo que me constou, às vezes, até demais.

A extinção do serviço militar obrigatório, fez com que as coisas mudassem e começaram-se a ver menos militares a circular em Mafra.

Com a criação desta nova Escola das Armas, tenho esperança que Mafra ganhe mais vida, sobretudo durante a semana e à noite, pois ao fim-de-semana temos sempre os casamentos na Basílica e, que tal contribua para uma maior incrementação no comércio local. E, quem sabe, uma melhoria também noutros sectores.

No decorrer dos dezanove anos que aqui tenho passado, já me habituei a cruzar com militares em todo o lado, aos seus exercícios na Tapada, às suas lindas cerimónias e francamente até gosto deste movimento.

Tenho também uma muito boa impressão sobre o CNO (Centro de Novas Oportunidades) que tanta polémica levantou e que aqui foi e bem organizado e ministrado pela Escola Prática de Infantaria, assim como pelos espectáculos organizados pelo Exército que, ao contrário de todos os outros, começam a horas.

Esperemos que estes hábitos se estendam à restante comunidade e que todos os militares vindouros saibam aproveitar o que Mafra tem de melhor, pois assim todos ficamos a ganhar.

Sejam Bem-Vindos!

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

Autárquicas em Mafra

correspondente, 09.10.13

Depois de vinte e oito anos à frente da Câmara Municipal de Mafra, o Presidente, que para além deste título, era Engenheiro de profissão e Ministro de nome, José Ministro dos Santos, lá deixou o lugar vago para  os vindouros.

De qualquer forma, manteve-se o PSD na Câmara, mas sinceramente não sei se este novo Presidente, Hélder Sousa Silva, Engenheiro de profissão, teve o apoio do anterior, ou não.

Uns dias antes das Eleições a 29 de Setembro, lá ouvi os carros com a sua propaganda, para trás e para diante, mas sem os exageros de outros tempos, pois os tempos actuais são de contenção e o combustível está caro.

Há dezasseis anos, também eu estive envolvida em campanha eleitoral e tal, para além de me ter trazido um marido que ainda está a meu lado, fez-me ganhar uma maior sensibilidade para as questões da “terra”.

Para mim as Eleições Autárquicas são isso mesmo, eleições para quem vai governar a nossa “terra”. Por isso mesmo, são, ou será que já não são, as eleições em que os candidatos estão mais próximos das pessoas e em o que conta mais são as pessoas e não tanto os partidos políticos.

Há dezasseis anos, o partido que ficou na Junta de Freguesia à qual eu também era candidata, não foi o partido que me propôs tal candidatura, mas realmente fez muitas coisas boas, algumas delas ultrapassando assim  preocupações expostas na minha lista.

Por isso, eu continuo a achar que é sempre importante a participação activa de todos, neste tipo de Eleições. Contudo, a maneira como se tem feito politica de há uns anos para cá, está a saturar as pessoas, sobretudo os mais jovens.

Pelo que eu me apercebi, os jovens desinteressaram-se e não foram votar.

A continuar assim, qualquer dia a abstenção em vez de ser de 50% é de 100%.

Seria bom que os partidos políticos começassem a fazer politica à séria, para que esta tendência se invertesse.

Viver em Democracia não é um dado adquirido para todos os países e Votar em Liberdade, também não!

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra

Há Bâmbis em Mafra

correspondente, 26.09.13

Há dias, como “enviado especial” ao Sobreiro – Mafra, após uma Sushi (ada), ao almoço, fui, acompanhado do nosso correspondente (e companhia) no local, beber um café, na tapada de Mafra e, graças a um simpático colaborador, que embora, no início, eu não tenha ganho para o susto, quando o vi aparecer com uma maçã na mão e, tinham-me acabado de dizer que era o instrutor de tiro ao alvo, com arco e flecha, qual era a ideia dele, fazer aquela coisa, de tentar acertar na maçã, em cima da cabeça de um de nós? Mas, como ia dizendo, esclarecidas as intenções, graças a esse senhor, posso assegurar que há Bâmbis em Mafra, ou mais propriamente, Gamos!

 Desta vez, ficámos por ali, pela entrada, onde se pode beber um café sossegado (se não aparecer o limpa-fossas), mas já dei uma volta por lá, mais que uma vez, de miniautocarro e, mais tarde, num “comboio”, numa viagem experimental, em que, volta e meia, tínhamos que nos “apear” dos nossos confortáveis banquinhos e, deixar que o “comboio” vencesse alguma lomba mais teimosa.

Mas isso foi na viagem experimental, hoje acho que isso não acontece, que pena, esse pormenor, não deixou de ter piada. Contudo, os mais “radicais”, sempre têm a opção de fazerem percursos a pé pela Tapada (coitados).

A pé ou sentadinhos, é sempre uma visita agradável, dar uma “voltinha” por ali e, desfrutar da diversidade da flora existente e tentar observar os “ariscos” animais!

A Tapada tem outras actividades, creio, por exemplo, tiro ao alvo de arco e flecha (cursos). É uma questão de se consultar a página na internet!

 

Relatório de visita recente a Sobreiro - Mafra

Há Fogo em Mafra

correspondente, 16.09.13

No dia 11 de Setembro do corrente ano de2013, aRádio do Concelho de Mafra (RCM), assinalou os dez anos que decorreram sobre o horrível fogo ocorrido no concelho de Mafra de11 a15 de Setembro de 2003.

Na realidade, foram vários fogos que surgiram do “nada”, em pontos muito diferentes e que puseram uma boa parte deste concelho de Mafra a arder.

De todos estes fogos, destacou-se o da linda Tapada de Mafra que viu arrasada pelo fogo, a maior parte da sua extensa área verde.

Infelizmente, parece que a “moda” pegou e veio para ficar. De há uns anos para cá, não há Verão que o nosso país não esteja em chamas.

Tem sido uma catástrofe e apesar de aparecerem alguns “culpados”, parece não haver solução à vista para a evitar.

E já nem quero falar das vítimas mortais inocentes destes malditos fogos, que certamente continuam a não pesar na consciência dos culpados, pois se pesassem, pelo menos por esses motivo, estes não insistiam na sua actividade criminosa.

Actualmente e já de há uns tempos para cá, a Tapada de Mafra, está linda de novo, digna de ser visitada pelos de cá e por todos os que passarem por este belo concelho, mas como pude ouvir no dia 11 na RCM, no programa 1717, vão ser precisos muitos mais anos, para que todas as árvores queimadas e replantadas voltem a ter a dimensão que tinham quando do fogo.

Desde há dez anos para cá, não voltaram a haver fogos dignos de assinalar no concelho de Mafra. Tal, é devido ao bom trabalho das entidades envolvidas, que segundo dizem, começaram a apostar mais na prevenção.

Por aqui o “trabalho de casa” está feito; agora é necessário mudar consciências ou interesses que levam à faltas dessas mesmas consciências, por aqui e em todo o país…

 

Por: Correspondente no Sobreiro - Mafra