Uma espécie de barómetro de Emprego/desemprego
Este meu “sistema de medição” poderá ser falível e, sem dúvida, isso sim, bem demonstrativo de “cheirar a vida alheia”, creio, à moda das senhoras porteiras (oficiais ou não), mas aqui vai ele na mesma: Temos um prédio, nos subúrbios de Lisboa, na Amadora, com cerca de 35 fracções, suponhamos, com uma média de 2 habitantes em cada (estimativa por baixo), seremos 70 pessoas a habitar a “choupana” e, no entanto, o movimento, nas horas de ponta, nos últimos tempos é diminuto. Entre as 6 e as 9 horas da manhã, se saírem mais de 20 ou 30 pessoas, é muito e, de tarde, entre as 18 e as 20 horas, a coisa anda mais ou menos pela mesma.
Enfim, podia tentar contar carneiros em vez de vizinhos e, provavelmente, pelo menos de manhã, não estaria acordado, a “cuscar” o movimento, dos vizinhos na escada e, na rua, o movimento dos carros, para baixo e para cima. Mas a verdade é que, quando nos habituamos a muito “ruido”, quando este abranda estranhamos um pouco. Venha lá o tão anunciado fim da crise para eu poder ter um sono mais descansado!